Segundo o artigo publicado pela agência de notícias Coindesk, a carteira digital MetaMask foi removida da loja virtual do Google Chrome nesta última quarta-feira, 26 de julho. Algum tempo depois, o Google comentou que a remoção foi enganosa. Esse movimento levantou um alerta para a equipe da carteira.
A MetaMask é uma carteira de Ethereum que também serve como uma ponte entre navegadores da web e a blockchain Ethereum. De acordo com Kevin Serrano, funcionário da ConsenSys, startup e incubadora de Ethereum, comentou que a equipe da carteira não recebeu nenhuma notificação ou explicação do Google.
A extensão (carteira) foi restaurada na loja virtual do navegador cerca de cinco horas depois. Esse movimento fez a equipe da MetaMask fazer um auto-crítica:
Trata-se de um problema que os empreendedores de blockchain lutaram desde que a indústria começou a testar suas ideias. Um dos méritos fundamentais das blockchains e das aplicações descentralizadas construídas sobre elas é que nenhuma das partes pode derrubá-las ou censurá-las. No entanto, essa qualidade teórica é freqüentemente deixada irrelevante quando as redes de blockchain atendem ao legado da web ou do sistema financeiro.
As exchanges centralizadas, onde a moeda fiduciária é convertida em criptomoedas, são o exemplo mais comumente citado de onde a resistência à censura e a descentralização falham na prática. Mas este incidente destacou outro ponto de atenção: lojas de aplicativos.
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